A Petrobras ficou em oitavo lugar no ranking das 300 maiores empresas
globais, segundo levantamento feito pela consultoria Ernst & Young.
O estudo teve como base o valor das ações no fim do primeiro semestre e
mostra a recuperação dos papéis da Petrobras após o impacto da crise em
2008. No ano passado, a Petrobras havia ficado no 37º lugar do ranking.
Segundo o estudo da consultoria, o valor de mercado da Petrobras subiu
"significativamente", passando de US$ 95,9 bilhões para US$ 164,8
bilhões.
Nos Estados Unidos, os papéis da Petrobras são negociados na Nyse
(Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) como ADRs (American
Depositary Receipts, recibo de empresa estrangeira negociado no mercado
americano). A valorização dos ADRs no primeiro semestre de 2009 foi de
aproximadamente 67%, e de 64% para os recibos PBR (ações ordinárias) e
PBRA (ações preferenciais), respectivamente.
O primeiro lugar no ranking da Ernst & Young ficou com a
Petrochina, que desbancou a americana Exxon Mobil. Outra petrolífera, a
Royal Dutch Shel, ficou em décimo lugar.
fortune. No último dia 9, a revista americana Fortune divulgou o
ranking deste ano das 500 maiores companhias do mundo, no qual cinco
empresas brasileiras entraram: Petrobras, Vale, Itaúsa (holding de
participações do banco Itaú), Bradesco e Banco do Brasil. O critério
para a elaboração do ranking foram as receitas globais das empresas no
ano passado. A Petrobras ficou em 34º no ranking, com receitas de US$
118,257 bilhões.
As cinco empresas brasileiras que estão no ranking deste ano também
estavam na lista de 2008 - a Itaúsa entrou no lugar do banco Itaú, já
que ela agora é uma das controladoras e principal acionista do
Itaú-Unibanco. O Bradesco é a segunda brasileira, na 148ª posição,
seguido de perto pela Itaúsa (149º) e pelo Banco do Brasil (174º). A
mineradora Vale fecha a participação das empresas brasileiras na 205ª
posição.
|
|