Petrolíferas lideram as 500 maiores
As petrolíferas dominaram a cena empresarial ano passado. Essa é a
conclusão ao se examinar o ranking das 500 maiores empresas globais
divulgado ontem pela revista “Fortune”, o Global 500. A Royal Dutch
Shell ficou em primeiro lugar, com faturamento de US$ 458,36 bilhões,
ultrapassando Exxon Mobil e Wal-Mart. A gigante do varejo caiu da 1ª
para a 3ª colocação este ano, com faturamento de US$ 405,60 bilhões.
Em abril, ela já havia perdido o posto de maior empresa dos EUA para a Exxon.
A
brasileira Petrobras saltou da 63ª para a 34ª colocação, ao registrar
um faturamento de US$ 118,25 bilhões, uma alta de 34,8% em relação ao
ano anterior.
Na América Latina, ela perdeu para a estatal
venezuelana PDVSA (27º lugar, com US$ 126,36 bilhões) e a mexicana
Pemex (31º, com US$ 119,23 bilhões).
Outras grandes do petróleo
marcam presença no ranking. A britânica BP permaneceu na 4aposição,
seguida por Chevron (5ª), Total (6ª), ConocoPhillips (7ª) e Sinopec
(9ª). Entre as dez maiores, as exceções, além da Wal-Mart, são o grupo
financeiro ING (em 8º lugar) e a Toyota Motor (que caiu do 5opara o 10º
lugar este ano).
Também estão entre as 500 maiores empresas
globais Bradesco (148ª posição), Itaú (149ª), Banco do Brasil (174ª),
Vale (205ª) e Gerdau — esta estreando no ranking, em 400olugar.
A
lista da “Fortune” é dominada por empresas americanas: são 140 no
total. Depois vêm o Japão, com 68, França, com 40, e Alemanha, com 39.
A emergente China vem com 37, mais do que o Reino Unido, que participa
com 26.
A “Fortune” também destacou as 20 maiores perdedoras do
ano. Entre as empresas, a gigante americana de hipotecas Fannie Mae, a
General Motors, Citigroup, UBS e Ford