Procon nega cartel em Rio do Sul
O Procon de Rio do Sul constatou que não há
cartel nos postos de combustíveis do município. A verificação ocorreu após o
órgão exigir a nota fiscal dos estabelecimentos para comprovar o valor pago pelo
produto. Segundo o diretor do Procon, Farley DÁvila, todos os postos
encaminharam a documentação exigida. Não está prevista outra ação específica
sobre o setor em breve, mas a fiscalização permanece.
– Vamos continuar
fazendo a pesquisa de preços com a intenção de disponibilizar para a população
as informações sobre os preços mais baixos, apesar dos valores terem pouca
diferença – explica a fiscal de relação de consumo do Procon, Andréia
Paternolli.
A decisão de requerer a nota fiscal dos postos foi tomada com
base na última pesquisa de preços de combustível à vista, dia 9 de junho. O
levantamento feito pelo Procon pretendia assegurar aos consumidores a
possibilidade de buscar o menor preço. Mas como a diferença era quase
inexistente, o próprio diretor do órgão reconhecia que a população ficava refém.
Com a comparação do preço pago pelo produto e do valor vendido, D’Ávila ficou
convicto de que se trata de uma questão de mercado:
– Os proprietários
estão ganhando R$ 0,20 por litro de gasolina vendida. Considerando as despesas,
está dentro da normalidade – avalia.
O presidente da Associação dos
Postos Revendedores de Combustível de Rio do Sul e Região, Orival Henrique
Seola, preferiu não se manifestar a respeito.
O desafio do Procon agora é
fazer com que as agências bancárias cumpram a lei. O objetivo é que os bancos
respeitem o tempo máximo de atendimento na fila, disponibilizem máquina para
emissão de senha, presença de tarifário informando sobre produtos, serviços e
tarifas da agência, sistema de atendimento preferencial a idosos, gestantes e
cadeirantes e quantidade suficiente de cadeiras para que os consumidores
aguardem atendimento sentados.