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Etanol sobe em 13 estados e no DF, mas média nacional cai 0,25%

Os preços médios do etanol hidratado subiram
em 13 estados e no Distrito Federal entre os dias 28 de novembro e 2 de
dezembro, segundo o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis) compilado pelo AE-Taxas.

Em outros
dez estados, o biocombustível ficou mais barato, e o valor se manteve
estável em Minas Gerais e em Roraima. No Amapá, onde o litro está
custando R$ 5,24, não foi possível fazer a comparação, visto que não
houve apuração de preço na semana anterior.

A ANP pesquisa os
preços em postos de combustíveis de todo o país. O valor médio do etanol
caiu 0,25% na comparação com a semana anterior, passando de R$ 3,86
para R$ 3,85 o litro. Ele havia subido 5,21% entre 20 e 26 de novembro.

Em
São Paulo, o principal estado produtor, consumidor e com mais postos
avaliados, a cotação média caiu 0,26% na semana, ficando em R$ 3,77 o
litro, ante R$ 3,78 nos sete dias anteriores.

O Tocantins
registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 2,07%, indo
de R$ 4,35 o litro para R$ 4,26. Já o maior avanço foi observado no
Piauí, de 4,56%, com o litro subindo de R$ 3,95 para R$ 4,13.

O
preço mínimo do etanol encontrado em posto foi R$ 3,10 o litro, em Minas
Gerais, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,53, foi registrado em
Sergipe.

O litro mais carodo etanol , por R$ 6,57, foi vendido em
postos do Rio Grande do Sul, mas o maior preço médio estadual, de R$
5,24 o litro, foi pago por consumidores do Amapá.

Na comparação
mensal, o valor médio do biocombustível no país subiu 6,06%, e Mato
Grosso foi o estado com a maior alta percentual no período, de 12,16%,
com o litro passando de R$ 3,21 para R$ 3,75. A maior baixa percentual
ocorreu em Sergipe (-6,37%), onde o preço caiu de R$ 3,77 para R$ 3,53.

Competitividade

Na semana de encerramento de novembro e início de dezembro, em nenhum
dos 26 estados, nem no Distrito Federal, o etanol se mostrou competitivo
em relação à gasolina, segundo o levantamento da ANP. Na média dos
postos pesquisados, o biocombustível está com paridade de 76,54% ante a
gasolina, o que indica consumo financeiramente desfavorável na
comparação com o derivado do petróleo.

Executivos do setor
afirmam que o etanol até pode ser competitivo, mesmo com paridade maior
que 70%, mas isso depende do tipo de veículo em que o biocombustível é
utilizado.

Autor/Veículo: R7

Data: 06/12/2022